Há pouco mais de dois anos (Agosto de 2010), Fernando Pinto Monteiro, na altura Procurador Geral da República (PGR), referiu que "o meu poder é limitado", comparando-o mesmo com o da rainha de Inglaterra. Durante os seis anos de mandato vitimou-se por diversas vezes, talvez por isso que tenha sido indicada e escolhida a presidente da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), Joana Marques Vidal, para ocupar o lugar de PGR.
O antigo ministro da Justiça Laborinho Lúcio já referiu que «Joana Marques Vidal é uma magistrada muito competente, com grande
experiência de intervenção em várias áreas, em que liga a dimensão
humana a uma dimensão técnica, e na estrutura interna do Ministério
Público".
A futura Procuradora, que tomará posse no próximo dia 12, afirmou ao 'Não foi, mas podia ter sido...' que, "embora tenha todo este lado humano e uma vida ligada às vítimas, não vou vergar em relação a muitos casos que estão em cima da mesa, deixados pelo meu antecessor. Até compreendo que ele precise de ajuda, ele que ligue que a APAV está cá para ouvir. Mas as minhas vítimas preferidas são as anónimas. Não são os Sócrates, Linos e Varas deste país".
Fontes:
http://www.tvi24.iol.pt/politica/joana-marques-vidal-joana-vidal-pgr-pinto-monteiro-cavaco-silva-tvi24/1381693-4072.html
http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2012/10/09/joana-marques-vidal-tem-um-conhecimento-profundo-do-ministerio-publico-diz-laborinho-lucio
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1632789
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