segunda-feira, 15 de outubro de 2012

É o país que te(re)mos


Vítor Gaspar começou (mais uma vez) por pedir desculpa, avisando logo que "não temos qualquer margem de manobra".
E depois de informar Portugal que "as medidas do lado da despesa valerão 2.699 milhões de euros", explicando que "a redução na administração pública é de 927 milhões", que "as mexidas na protecção social têm um impacto de 1.042 milhões de euros", que "o corte na fundações dá 40 milhões de euros", que "se poupam na saúde 181 milhões de euros, mais 244 milhões nos hospitais EPE" e que "os cortes na educação e ciência serão de 162 milhões de euros"... o senhor ministro das finanças ainda tem coragem para dizer que "este é o orçamento mais justo, em que todos os rendimentos são tributados de forma mais equitativa".

Bem vistas as coisas, este será o caminho certo: menos protegidos e com menos garantias de segurança no pós-trabalho, menos estudos para distinguir Portugal no estrangeiro, menos suporte na saúde e menos aposta na educação... o que é que queremos mais? Se não trabalhamos, ficamos fechadinhos em casa para não nos constiparmos e para não apanharmos qualquer tipo de bactéria que por aí poderá andar, usamos menos energias, portanto podemos comer menos e ninguém precisa de estudar para saber muito... teremos sempre um Governo de 'chicos-espertos' que terá cultura e sabedoria por todos nós. Vamos poupar o povo...

Fonte:
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/gaspar-oe2013-orcamento-defice-austeridade/1383779-1730.html

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