segunda-feira, 2 de abril de 2012

Coito... interrompido?


A crise chegou ao sexo e está a afectar, em muito, a venda de comprimidos para a disfunção eréctil.
"A vontade já não era muita, mas agora, com a conjuntura económica que vivemos já não há maneira de 'levantar o zezinho'", afirmou ao 'Não foi, mas podia ter sido...' um qualquer português chamado José (nome fictício). E acrescenta: "Há um ano atrás, quando tudo começou a piorar, ainda juntava dinheiro para umas 'pílulas azuis'. Não passava sem fazer o amor com a minha senhora. Depois tive que os começar a poupar e já só os usava uma vez por mês. Os dois últimos comprimidos já só foram usados no espaço de três meses". E agora? "Agora? Agora nem posso 'brincar'...".
Além das famílias, também há profissões em risco devido à crise na venda deste tipo de medicamentos. A Associação de Mulheres que Vendem o Corpo (AMVC) já veio queixar-se através da porta-voz Cacilda Soares: "nós sabemos que muitos clientes precisam dos comprimidos para usarem o que vendemos. Se eles não têm dinheiro para gastar na farmácia, escusam de vir ter connosco porque não fazemos milagres".
Os portugueses demonstram assim mais uma forma de descontentamento e de infelicidade.

Fonte:

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/exclusivo-cm/disfuncao-erectil-vende-menos-2-milhoes


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