sábado, 18 de agosto de 2012

Não mata, mas mói


Francisco Louçã sai.
Numa carta aos activistas e ao povo do Bloco de Esquerda afirma que "é tempo de uma renovação da representação pública do nosso movimento".
Ao 'Não foi, mas podia ter sido...' admite: "não consigo. Já tentei de tudo... ir pela via legal, protestei no Parlamento, enfrentei cinco primeiros-ministros de governos de dois partidos, chateei e insultei, mas nada deu resultado. Perdi as forças e sinto-me 'derrotado'... é tempo de dizer BASTA uma última vez. Não há mais nada que possa fazer".
Passa, assim, a pasta aos mais novos, a quem ainda tem força. Mas diz: "não faltarei a nenhuma das lutas a que a imaginação, a fidelidade aos valores de esquerda, a defesa do trabalho, a cultura da solidariedade nos vai levar. É assim que gosto de viver. Intensamente, incansavelmente, sem nunca desistir". Só mais afastado...

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