terça-feira, 11 de setembro de 2012

Quem não perdeu pitada, que atire a primeira pedra


O 'Não foi, mas podia ter sido...' falhou. É verdade. Falhámos e admitimos, ao contrário de outros (que se dizem) profissionais.
Falhou porque foi à conferência de imprensa do ministro das Finanças, tentou tirar apontamentos, mas à segunda linha... adormeceu! Acordou com o senhor que passava a gritar: "é pró cu, é pró cu, olha a almofadinha da bola!".
Falhou porque quando voltou a concentrar-se no que Vítor Gaspar dizia / murmurava, percebeu que em Janeiro de 2013 já ia ter apenas dois quintos do ordenado... pareceu-lhe.
Falhou porque se perdeu nas contas (tal como os restantes camaradas) e, à saída, decidiram trocar apontamentos para tentar condensar o máximo possível de informação / medidas.
Falhou porque apenas pode dizer que haverá mais austeridade - além de contribuições maiores para a Segurança Social, poderá também incluir menos no IRS. Deverá ser qualquer coisa por aí.
O 'Não foi, mas podia ter sido...' falhou. É verdade. Mas di-lo de uma só vez, também sempre em dia de futebol, mas porque o Governo do seu país assim o obriga.

No fundo, ainda bem que o 'Não foi, mas podia ter sido...' não é serviço público. Assim, a sua falha não poderá ser considerada tão grave como a do Governo de Portugal.


Fonte:
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/gaspar-pensoes-funcao-publica-despedimentos-austeridade-ultimas-noticias/1373839-1730.html

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