Todos ouvimos a anedota dos pais que vão ver o filho ao juramento de bandeira e que, na formação, o 'seu menino' é o único que vira para a esquerda quando os restantes volvem à direita, e que comentam que ele é o único que está bem.
Todos, excepto... António Borges. O consultor do Governo para as privatizações classificou os empresários que criticaram a proposta de alteração da Taxa Social Única (TSU) de "ignorantes" e deixou o aviso que "nunca passariam do primeiro ano do meu curso universitário".
Vozes de todos os quadrantes levantaram-se contra António Borges e, acima de tudo, vozes de empresários que admitiram que também ele nunca teria lugar nas suas empresas. E quem poderá ficar a perder? Os 'ignorantes' ou aquele que daqui a alguns anos (ou alguns meses... ou algumas semanas... - dependendo do que o Governo se aguentar) ficará sem 'posto de trabalho'?
Marcelo Rebelo de Sousa, o professor que não dorme e tudo sabe, já afirmou que "Borges limitou-se a repetir o que disse Passos Coelho".
O 'Não foi, mas podia ter sido...', o blog que dorme um pouco mais que o professor mas que opina tanto quanto ele, adverte: "se 'ignorante' é novo nome a chamar aos empresários, qual será o da classe trabalhadora? Eles continuam à procura..."
Fontes:
http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/antonio-borges-classifica-de-ignorantes-empresarios-que-criticaram-a-tsu-1565117
http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=2801475
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