quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Os perigos que o calor 'acarreta'

Vamos esquecer o Sol, a radiação UV, os afogamentos em praias não vigiadas.
No Verão há mais casos de violência doméstica. O 'Não foi, mas podia ter sido...' quis perceber porquê e falou com um condenado três vezes (actualmente a cumprir a quarta pena) para este fenómeno: "temos a cabeça em água... o nosso companheiro tem a cabeça em água... as crianças choram mais por causa do calor... todos fervem em pouca água e tudo é uma boa razão para mandar uns tabefes", afirma Alípio Clemente.
O aumento de casos de violência doméstica é quantificado numa comparação entre o número de vítimas mortais do ano passado e do primeiro semestre de 2012. Ainda que as agressões domésticas entre casais não suscitem preocupação apenas pelo número de vítimas mortais, é um facto que os métodos usados são cada vez mais agressivos. Além disso, a sazonalidade já não é um ponto a ter em conta só em relação ao turismo. Sempre se falou da improbabilidade das relações à distância, mas João Lázaro, da APAV, refere que “a partir do momento em que há maior convivência, acaba por acontecer a violência”.
É um sinal da mudança dos tempos: até há 20 anos atrás, os homens 'davam porrada' às mulheres o ano todo.

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