terça-feira, 2 de dezembro de 2014

E agora? Como é para se calar?

José Sócrates voltou a escrever, desta vez para a RTP. Com esta atitude, o ex-PM revela que continua o mesmo sedento de protagonismo, desejoso de ouvintes, ávido de verdade.
José Sócrates já percebeu que, com a detenção, pode ter perdido a meia hora  semanal de fraca audiência de opinião na televisão estatal, mas ganhou destaque com todos os meios de comunicação social a aguardar ser o canal seguinte escolhido.
Aliás, o 'Não foi, mas podia ter sido' sabe de fonte segura que o Correio da Manhã já contratou duas pessoas para estarem de alerta permanente à caixa de correio e criou uma linha telefónica directa ao EP de Évora, caso o detido decida enviar a mensagem por telefone.
No entanto, o Sindicato de Carteiros e Transportadores de Correspondência Quente (SCTCQ) já recebeu a denúncia de pressão sobre os seus associados e está a delinear acções de luta que podem chegar à greve. Pela primeira vez, o ex-PM, a comunicação social e o Sindicato de Opinadores, Comentadores Televisivos e Opinion Makers (SOCTOM) estão de acordo ao pretenderem travar a decisão do SCTCQ.
A opinião pública... não quer saber: nem do que diz Sócrates, nem dos comentários ao que disse. A maioria mantém-se fiel ao actual sentimento de  enfadonhismo do tema e a frase mais recorrente é: "avisem quando acabar".

Um comentário:

  1. Ele só se calará quando lhe disserem para explicar como e onde arranjou os milhões que circulam em contas de familiares e do amigo de infância.

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